domingo, 15 de novembro de 2015

Plano de Aula

O objetivo do trabalho era fazer um plano de aula, com exercícios, voltado para algum assunto da área de morfossintaxe. O tema abordado no nosso plano foi o sujeito em seus vários tipos (simples, composto, oculto, indeterminado e inexistente). Alguns dos exercícios foram elaborados por nós e outros retiramos de alguns vestibulares e concursos.


Série: 2° ano do Ensino Médio        Aulas: 2 aula/hora

Conteúdo:

Classificações do sujeito (Simples, Composto, Oculto, Indeterminado e Inexistente).

Estratégia:

O conteúdo será atribuído em duas aulas. Na primeira aula nos aprofundaremos no sujeito simples, composto, oculto e na segunda aula será visto o sujeito indeterminado e a oração sem sujeito. Ao termino do conteúdo será dado exercícios para que assim possamos ter o feedback dos alunos.

Objetivo:

Revisar o conteúdo e preparar o aluno para os vestibulares. Fazer com que o aluno saiba utilizar e identificar de forma eficaz o sujeito e suas classificações nos diversos gêneros textuais e também facilitar a aprendizagem quando chegar ao conteúdo sobre vírgula.

Recursos Didáticos:

Livros didáticos, lousa, exercícios

Avaliação:

Os alunos serão avaliados por meio das resoluções dos exercícios, e participação dos alunos nos assuntos orais em sala de aula.

Atividades


1)    Na tira a baixo há um tipo de sujeito. Identifique-o e justifique.

Fonte: Fun with portuguese[1]

2) Após a leitura do texto abaixo, identifique qual o tipo de sujeito e justifique.
Deputados do PFL defendem a demissão dos presidentes da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. Eles reagem contra projeto para fechar agências das duas instituições.
O partido reclama de falta de negociação prévia antes do fechamento de agências onde não há bancos oficiais.                                            Folha de S. Paulo, 5/6/1995.

A) Transcreva e classifique o sujeito da primeira oração.
B) Faça o mesmo em relação à segunda oração.

3) Tendo em vista o conhecimento do que é sujeito, você terá que escrever uma oração, pode ser do seu cotidiano, e identificar o sujeito.

4) No trecho “Borboletas brancas são alegres e francas.” retirado do poema de Vinicius de Moraes – Borboletas. Quem é o sujeito?

5) Na frase “Pedro, José, Maria e Ana chegaram de viagem tem duas semanas.” Qual é o tipo de sujeito?

6) (FMU-SP)
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas. De um povo heroico brado retumbante...”
Artigo: França – Português.
 
O sujeito desta afirmação com que se inicia o Hino Nacional é: 
a) indeterminado 
b) “um povo heroico” 
c) “as margens plácidas” 
d) “do Ipiranga” 
e) “o brado retumbante”

7) (MACK) – Assinale a alternativa em que nada funciona como sujeito. 
a) Nada vi. 
b) Nada quer. 
c) Nada somos. 
d) Nada me perturba. 
e) N.d.a.

8) (FUVEST) – Assinale a alternativa em que há oração sem sujeito. 
a) Existe um povo que a bandeira empresta. 
b) Embora com atraso, haviam chegado.
c) Existem flores que devoram insetos. 
d) Alguns de nós ainda tinham esperança de encontrá-lo. 
e) Há de haver recurso desta sentença.

9) (UEPG) – Só num caso a oração é sem sujeito. Assinale-a. 
a) Faltavam três dias para o batismo. 
b) Houve por improcedente a reclamação do aluno. 
c) Só me resta uma esperança. 
d) Havia tempo suficiente para as comemorações. 
e) N.d.a.

10) (UFMA) – Há  sujeito indeterminado em: 
a) O pássaro voou assustado.
 
b) Surgiram reclamações contra o cruzado.
 
c) Ouvem-se vozes na sala vizinha.
 
d) Ali, rouba-se no atacado e no varejo.
 
e) Vendeu-a casa.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Redação Mundo Vestibular. Exercícios de Sujeito e Predicado. Disponível em: <http://www.mundovestibular.com.br/articles/9291/1/Exercicios-de-Sujeito-e-Predicado/Paacutegina1.html> Acesso em: 09 nov. 2015.


AMARAL, Emília. et. al. Português Novas palavras. Volume único. _______. ______: FTD.



[1] Disponível em: <http://www.funwithportuguese.com/portuguese-comic-strip-2-mafalda/> acesso em 09 nov. 2015

A Crítica Escondida no Poema o Leão e o Porco

Cibelli Aparecida de Jesus*
Emily Carsolari**
Stefanie Marques***

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo mostrar uma possível interpretação sobre o que o Manuel Maria Barbosa du Bocage, mais conhecido como Bocage, queria dizer aos seus leitores, para isso usaremos como referência um dos seus poemas “o leão e o porco”. Também faremos uma comparação do poema com a nossa atualidade.

Palavras-chave: Bocage. Leão. Porco.

ABSTRACT

This work has how objective show a possible interpretation of what the Manuel Maria Barbosa Du Bocage, better well-known as Bocage, wanted say to your readers, for this, we will use how reference one of his poems “the lion and the pork”. We will also make a comparison of the poem with our present.

Key-words: Bocage. Lion. Pork.

INTRODUÇÃO

Bocage faz uma crítica à sociedade da época, mas ela é quase que imperceptível, já que ele mistura a sátira com a fábula. Se lêssemos o poema “o leão e o porco” só por ler, talvez não notássemos que há algo a mais neste. Não perceberíamos que há uma crítica escondida no poema.
A fábula, usada para dar alguma lição de moral, tem como personagens animais, objetos e planta, mas os mais usados são animais e eles são retratados com características de humanos, pois pensam, falam e agem como tal.
A sátira tem vários sentidos, pode ser construída por meio da ironia e usar palavras para que possa ter duplo entendimento ou pode ser usada para ridicularizar ou ”combater os vícios sociais, punir os maus hábitos através do riso repleto de sarcasmo” (SANTANA).

A CRÍTICA

Bocage, escritor português, escreveu muitas obras com temas satírico e o lírico e utilizando-se da sátira fez um poema, em forma de fábula o qual se chama “o leão e o porco”, para criticar uma ação do rei, que gerou discussão entre o pessoal da nobreza, pois começaram a falar os seus pontos de vista. No poema temos como principais personagens o leão (rei) e o porco (que podemos classifica-lo como camponês ou plebeu).
O poema é narrativo e começa contando que não se sabe a razão do leão ter se engraçado com o porco e de ter dado algo grandioso para ele fazer, pois seria tudo em vão, já que o porco sempre será preguiçoso, torpente e a única coisa que ele irá servir é para assar. Aqui fica clara a indignação que a decisão do rei causou em algumas pessoas, as quais podemos dizer que são da nobreza e que estão se sentido ameaçadas, pensando que o camponês poderá tomar o seu lugar. Sendo assim, elas expressam seus pensamentos e de certa forma insulta o “porco”.
No trecho “Um porco há-de ser porco, inda que o rei dos bichos. O faça cortesão pelos seus vãos caprichos.” Podemos confirmar o que foi dito a cima, que mesmo o rei dando um cargo ou posição grandiosa ou de autoridade ao camponês, o camponês jamais deixaria de ser camponês, pois não se pode mudar a natureza, e se nasceu camponês morrerá camponês. E era assim que acontecia na época em que Bocage viveu. O trono do rei só passava hereditariamente, de pai para filho, tinha o pessoal da nobreza e os camponeses, que nascidos nessa classe morreriam nessa classe.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Podemos notar que há um preconceito em relação ao um camponês ocupar um cargo importante. E o poema deixa bem claro que os “animais” não aceitaram de forma alguma essa escolha do rei e estavam criticando-a falando que isso seria em vão e que nada adiantaria, já que ele seria sempre um preguiçoso. Também podemos dizer que além do preconceito também tem a inveja. Os nobres poderiam estar questionando porque um camponês foi para tal cargo e ele não sendo que, para ele, ele tinha mais mérito para assumir tal compromisso do que um simples camponês.
Com a análise deste poema concluímos que o preconceito não é algo atual, ele vem de muitos anos atrás e que nem todos concordavam com as opiniões do rei, assim como nem todos concordamos com as leis do nosso país ou com o que o (a) presidente (a) quer impor para a sociedade. Sempre haverá questionamentos e opiniões contrárias.
Para entender melhor ou fazer sua própria intepretação, o poema “o leão e o porco” encontra-se em: <http://www.citador.pt/poemas/o-leao-e-o-porco-manuel-maria-barbosa-du-bocage>.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOCAGE, Manuel Maria Barbosa du. O leão e o porco. Disponível em: <http://www.citador.pt/poemas/o-leao-e-o-porco-manuel-maria-barbosa-du-bocage>. Acesso em: 23 maio 2015.

________. Dicionário de português online. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/definicao/fabula%20_963873.html>. Acesso em: 23 maio 2015.


Danilo. Dicionário informal. Disponível em: <http://www.dicionarioinformal.com.br/f%C3%A1bula/>. Acesso em: 23 maio 2015.

________. O que é fábula. Disponível em: <http://www.significados.com.br/fabula/>. Acesso em: 23 maio 2015.

SANTANA, Ana Lucia. Sátira. Disponível em: <http://www.infoescola.com/literatura/satira/>. Acesso em: 23 maio 2015.
                 
SANTIAGO, Emerson. Monarquia. Disponível em: <http://www.infoescola.com/formas-de-governo/monarquia/>. Acesso em: 23 maio 2015.

PIRES, Daniel. Bocage poeta da liberdade. Disponível em: <http://purl.pt/1276/1/liberdade.html>. Acesso em: 23 maio 2015.

MOISÉS, Massuad. A literatura portuguesa. 36. ed. São Paulo: Cultrix, 2008.





* Estudante. Universidade Paulista – UNIP. Graduando-se no curso de Letras – Português/ Inglês. Universidade Paulista – UNIP.

** Estudante. Universidade Paulista – UNIP. Graduando-se no curso de Letras – Português/ Inglês. Universidade Paulista – UNIP. 

*** Estudante. Universidade Paulista – UNIP. Graduando-se no curso de Letras – Português/ Inglês. Universidade Paulista – UNIP.